Cura Ancestral - Por Felipe Barros

"O salário da caridade é a salvação do mundo pecaminoso."


A força de meus ancestrais indígenas acompanha-me nesta vida para trabalharmos na cura aos irmãos necessitados. Aceitei e assumi este compromisso e responsabilidade antes mesmo de encarnar. A cura é o caminho de evolução e conhecimento que trilharei nesta jornada, tendo como ancoragem energética e espiritual a força de minha ancestralidade indígena, meus mentores espirituais e Deus Criador. 
Ossaim, orixá detentor do conhecimento das ervas, é um eremita que prepara os remédios aos doentes. A seiva das plantas representa a cura, o remédio e quem conecta-se a esta energia é capaz de realizar milagres. Uns vieram para a cura, outros para o ensinamento, outros para o amor. Cada ser humano está na sua missão em busca da redenção e da evolução.
Esta força curandeira está em minha essência. Somos a síntese de nossos antepassados e trago a força de cura no próprio sangue. Meu Bisavô faleceu na década de 1950 curando as pessoas no Sertão da Bahia, no município de Casa Nova, numa época em que os médicos eram os homens do mato. Hoje, este me acompanha também na cura trabalhando como Boiadeiro Jango. Fui um índio curandeiro, pajé, das diversas tribos que pertenci em muitas encarnações.
Fui índio muitas vezes, tive muitas encarnações, por isto uma egrégora espiritual ampla, de Rosacruz e Maçonaria até Jurema sagrada, Catimbó, Xangô. Já vivi no Império Maia, Asteca, fui ameríndio e também já vivi na Coréia, em um templo oriental numa época que esta era parte do Japão. Fui hindu também. Existe um momento em que o limite de encarnações a um espírito é decretado, visto que este já teve inúmeras experiências e oportunidades de aprendizado, sendo necessário que galgue a níveis superiores ou então será levado a níveis inferiores. Fui padre, homem branco, e hoje negro. Já fui muito rico, fui também Major da Polícia Militar de Pernambuco e isto me fez ser muito rude, rancoroso. Curandeiro, Padre, hindu, monge, major, assassino, pai, mãe, tio, filho.
Não sou um santo, muito menos um ser ascencionado. Apenas encontrei a maneira de libertar-me da Roda de Samsara, o ciclo de encarnações que faz o espírito nascer, morrer e renascer até conseguir desprender-se desta Roda. Como ? Elevando seu espírito e sua consciência. Amando antes de ser amado, ajudando antes de ser ajudado. Não pratico maldade com o próximo. Muitos me chama de abobado, inocente, mas na realidade sigo os ensinamentos dos Mestres e levo a luz de Cristo que diz "Ame o Próximo como a Ti mesmo" e "Ame a Deus sobre todas as Coisas". Quem a ama a Deus não pratica o mal. Quem ama o próximo só sabe fazer o bem. Quem prejudica o seu irmão está prejudicando a si mesmo em dobro.
Nunca cobrarei um centavo por meu trabalho como médico espiritual. Esta dádiva não me foi concedida por Deus para ganhar dinheiro, mas sim para evoluir e fazer aquilo que realmente amo e que preenche o meu SER, auxiliar o próximo. O salário da caridade é a salvação do mundo pecaminoso. Posso parecer um evangélico, cristão protestante falando, mas trata-se do encontro com os planos superiores, fugindo da condenação dos mundos inferiores.
Venho aqui então publicar meus atendimentos à distância e presenciais de Cura Ancestral. Dependendo do caso, trabalharemos a distância com algumas recomendações e pedindo que nunca dispense o tratamento médico - se for caso de saúde. A cura ancestral é um método eficaz para purificação espiritual e resolução dos problemas cotidianos. Através da força de Deus aliaremos o sofrimento do espírito e de seus ancestrais. O ser humano evolui junto a seus ancestrais. O sofrimento de nossos ancestrais geram nosso sofrimento, doenças, mágoas, depressões, etc. Somos a somatória de nossos antepassados, por isso quanto mais iluminados os nossos ancestrais mais iluminados seremos. Ao alcançarmos um caminho de luz nossos ancestrais iluminam-se conosco. O sofrimento que um homem passa na vida é o mesmo que os seus antepassados sofreram e na maioria das vezes em condições piores, por isto a Cura Ancestral invoca a força dos antepassados para que auxiliem o sofrimento do espírito.

Felipe Barros,
18 de Outubro de 2017

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