Aprendizados da Vida
"O ser humano julga o outro por sua classe econômica, social, pelas
vestes e aparência mas Deus olha o coração. A espiritualidade escolhe a
essência, a humildade e a luz espiritual."
Como pode um Mestre ensinar algo no qual não possui experiência? Como
pode o homem falar do miserável morador de rua sem que tenha vivido em
condição igual? É difícil encontrar bons médiuns. É necessário cair e
levantar-se muitas vezes para o amadurecimento do espiritual. Hoje, um
'invisível' para a sociedade, um 'ninguém, um simples morador de rua que
dorme a mercê do céu estrelado, lançado a sorte no mundo. Amanhã, um
empresário, um grande empreendedor, um sacerdote espiritual, renomado
escritor, um Mestre. O preconceito é fruto da ignorância.
Pessoas
fracas precisam de elogios e aparências para viver. Até meus 20 anos me
importava com olhares de terceiros, aprovação social e opiniões
externas. Quem está com Deus não precisa de bajulações ou seguir os
paradigmas da sociedade embasados na mentira e na hipocrisia. Quem é o
homem para julgar alguém? Ninguém. O raio de Krishna é a luz do desapego e da felicidade, onde o homem sente-se realizado na leveza da alma e no desprendimento da matéria.
O ser humano bajula quem tem dinheiro, fama, poder mas seu empregado, o seu subalterno, pode um mestre. Muitos depositam energia em seu trabalho laboral como se esta fosse a única razão de sua existência. O que é mais valioso: a vida humana, os irmãos encarnados, os bons sentimentos e emoções, a natureza ou uma empresa, uma corporação em que o Chief Executive Officer nem sequer sabe da sua existência? Quanta energia o homem gasta em seu trabalho laboral, ao qual retira seu sustento? Trabalhe com aquilo que lhe faz bem, que enaltece sua alma e seu espírito. Que ao final do seu dia de trabalho possa chegar em casa com sentimento de dever cumprido.
Para subir uma escada é necessário começar debaixo para cima. Quem hoje está no topo da sociedade já foi um homem simples, pobre e talvez até miserável. Não julgueis para não ser julgado. O ser humano julga o outro por sua classe econômica, social, pelas vestes e aparência mas Deus olha o coração. A espiritualidade escolhe a essência, a humildade e a luz espiritual.
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